O Destino de Vésper
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[367.12 - Pons Aelius] Cassius [Love will Conquer]

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Post  GM Fri 13 Sep 2013 - 19:20

NRPG:
Karander wrote:Minha ficha ja estava fechada, se tem pontos sobrando nao sei de onde seriam.
Bom, recriei aqui usando o excel e sobraram os tais pontos... peço para averiguar quando for possível.

Seu stat block:
Spoiler:
Com essa ficha você ainda tem 4 Freebies. Go crazy!

De resto Cassius vai dormir sem mais problemas.
GM
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Magister Ludi


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[367.12 - Pons Aelius] Cassius [Love will Conquer] Empty Re: [367.12 - Pons Aelius] Cassius [Love will Conquer]

Post  Karander Mon 9 Sep 2013 - 14:10

NRPG:

Minha ficha ja estava fechada, se tem pontos sobrando nao sei de onde seriam.

RPG:
- Pode pegar qualquer das camas perto da porta. E não se preocupe. Como você não está iniciado ainda nas legiões não precisa se preocupar com os taibhsi.
(...)
- Escolherei aquela ali, mais proxima da porta, a direita. Uma boa noite para você também.

- Bom, boa noite, tem cozido de aveia no pavilhão ao lado, a gente mantém um pouco aquecido para o pessoal saindo de ronda.
Cassius vai até o pavilhao seguinte , consegue um prato de aveia e senta enquanto pensa sobre tudo que Cotta lhe falou. Se os outros legionarios nao eram inclinados a seguir a religiao catolica, como deveria conduzir seu trabalho? Continuar abertamente anunciando sua fe e arriscar confrontos desnecessarios ? Ou permanecer calado ate encontrar o Dux Faullofaudes? Seria mais sensato , lhe parece.

A duvida permanece em sua mente enquanto ele se recolhe para o alojamento e uma noite de sono pesado apos longo dia de viagem.
Karander
Karander


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Post  GM Sat 7 Sep 2013 - 3:20

NRPG:

Não esqueça de distribuir os pontos que estão sobrando na sua ficha Leandro, lá na criação de personagens.

RPG:
Karander wrote:- Sou-lhe muito grato tanto pelas informações quanto pela acolhida. Ter um local abrigado para passar esta fria noite será uma gande benção, certamente. Permita me desculpar por incomodá-lo tão tarde da noite.
- Bom, meu jovem, somos todos legionários, certo? Você só não é ainda por questão de formalidade. Considere o forte sua casa.
Karander wrote:- Irei me recolher a qualquer alojamento que o senhor tenha disponível e deixá-lo descansar. Que as bençãos de Deus desçam e permaneçam sobre vossa casa e vossa família.
- Bom descanso soldado. E cuidado com o papo de religião. Soldados são um tipo supersticioso e se aqui nosso pessoal é todo local, nas legiões tem gente de todo lugar, com todo tipo de fé. E você vai querer pensar duas ou três vezes antes de dizer para um germano que o seu deus caolho é um falso ídolo.
Karander wrote:Dizendo isso, Cassius segue Moried para fora do triclinium e para o seu "alojamento". Imaginando se algum tipo de cama de palha em um canto da cozinha o aguardava.
Saindo do praetorium Moried entrega Cassius para Gwenael
- Ruivo, mostre os alojamentos para Cassius aqui, tenho que voltar para o portão. Mais duas cornetas para mim antes de dormir.
O jovem ruivo leva Cassius para um barracão do outro lado da via pretória. Assim como o praetorium o prédio é uma sólida construção de pedra, com o tradicional teto de telhas romanas. Dentro do prédio uma série de camas de palha suspensas, nas duas paredes longas, metade das quais está ocupada por legionários dormindo cobertos por suas mantas de frio vermelhas, a mesma que usam sobre a armadura em campanha. Entre as fileiras de cama, brazeiros de bronze suspensos em tripés aqueciam o cômodo. Ao lado de cada cama um baú permitia a guarda do equipamento pessoal.
- Pode pegar qualquer das camas perto da porta. E não se preocupe. Como você não está iniciado ainda nas legiões não precisa se preocupar com os taibhsi.
(...)
- Bom, boa noite, tem cozido de aveia no pavilhão ao lado, a gente mantém um pouco aquecido para o pessoal saindo de ronda.
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Magister Ludi


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Post  Karander Fri 6 Sep 2013 - 15:14


- Aproxime-se jovem. Me preparava para encerrar o dia, mas o dia se recusa a deixar-me descansar! - diz em um tom provocativo / emburrado - Ele tem as ordens de Cassius na mão, entregues por Moried. Aqui diz que você está transferido para o serviço do Dux, certo? Bom, não será hoje. O Dux partiu pela manhã e esta noite teremos neve, você nunca o alcançaria e estaria correndo um risco desnecessário. Durma hoje conosco no forte, deixe seus cavalos descansarem. Amanhã você parte em busca do Dux de barriga cheia e cavalos renovados.
- Sou-lhe muito grato tanto pelas informações quanto pela acolhida. Ter um local abrigado para passar esta fria noite será uma gande benção, certamente. Permita me desculpar por incomodá-lo tão tarde da noite. Irei me recolher a qualquer alojamento que o senhor tenha disponível e deixá-lo descansar. Que as bençãos de Deus desçam e permaneçam sobre vossa casa e vossa família.

Dizendo isso, Cassius segue Moried para fora do triclinium e para o seu "alojamento". Imaginando se algum tipo de cama de palha em um canto da cozinha o aguardava.
Karander
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Post  GM Tue 3 Sep 2013 - 14:09

RPG:
Karander wrote:- Sou muito grato pela acolhida , meu caro. Que as bençãos do Nosso Senhor recaiam sobre sua casa.
Os dois bretões se entreolham e um calafrio parece passar sobre Moried, que apanha as rédeas para ajudar Cassius a desmontar.

(...)
Karander wrote:- Cassius Lunaris, servo de Nosso Senhor e capelão.  Mais uma vez, obrigado por seus serviços, irmão.
Moried sinaliza que entendeu com a cabeça e entra no praetorium. Os três soldados que estavam lá se aquecendo em um braseiro quando Cassius chegou agora debandavam se despedindo dos colegas e um deles, que passa na direção de Cassius acena com a cabeça. Cassius se encaixava bem na paisagem do local e não causava estranheza, tendo se criado na região. O frio aqui à beira do rio, entretanto, era mais cortante que em Eboracum, mesmo com o vento parado como estava esta noite.

Logo Moried volta e sinaliza com a cabeça para que Cassius o siga. Adentrando o praetorium, Cassius pode ver à sua esquerda no atrium um outro recruta do forte vindo em sua direção, provavelmente para sair do prédio, enquanto um oficial entra no quarto que este acabara de vagar. Cassius quase faz menção de ir para a esquerda, atrás do oficial, mas Moried lhe sinaliza o caminho correto e Cassius fica se perguntando o que faziam três oficiais em um forte tão ermo. Talvez o oficial que se recolhia fosse o praefectum e ele fosse ser apresentado logo ao Dux. Sua esperança dura pouco, entretanto.

- Cidadão Cassius Lunaris, sendo apresentado ao senhor praefectum castrorum Publius Cotta.

Moried sai do arco da porta, dando passagem a Cassius que pode ver um homem romano já velho e um tanto fora de forma, sentado em um sofá no belo triclinum.

- Aproxime-se jovem. Me preparava para encerrar o dia, mas o dia se recusa a deixar-me descansar! - diz em um tom provocativo / emburrado - Ele tem as ordens de Cassius na mão, entregues por Moried. Aqui diz que você está transferido para o serviço do Dux, certo? Bom, não será hoje. O Dux partiu pela manhã e esta noite teremos neve, você nunca o alcançaria e estaria correndo um risco desnecessário. Durma hoje conosco no forte, deixe seus cavalos descansarem. Amanhã você parte em busca do Dux de barriga cheia e cavalos renovados.
GM
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Magister Ludi


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[367.12 - Pons Aelius] Cassius [Love will Conquer] Empty Re: [367.12 - Pons Aelius] Cassius [Love will Conquer]

Post  Karander Tue 27 Aug 2013 - 10:01



- Acompanhe-me companheiro. Perdoe Moried, hoje tem sido um dia atípico. Muitos visitantes ao nosso forte. - O irmão toma as ordens da mão de Morien e abre o portão. - Vou levá-lo até nosso comandante. - Morien, você já sabe... pegue os cavalos.
- Sou muito grato pela acolhida , meu caro. Que as bençãos do Nosso Senhor recaiam sobre sua casa.


No caminho para o praetorium Cassius observa que o forte está praticamente abandonado. Um oficial pode ser visto saindo da edificação conforme eles se aproximam, olha na direção de Cassius e segue seu caminho.
Percebendo a falta de reparo do forte, Cassius começa a ponderar sobre as dificuldades de se manter um forte como esse em terras distantes e ermas , principalmente com a ausência de uma ameaça real advinda do Norte. Cassius se perguntava onde as tropas do Dux estariam . Ele começa a se preocupar e achar que já havia chegado tarde demais. Provavelmente o Dux e suas tropas já deveriam estar em marcha. Isso significava mais dias cavalgando...


- Quem devo anunciar? - pergunta Moried na porta do praetorium?
Cassius Lunaris, servo de Nosso Senhor e capelão. Mais uma vez, obrigado por seus serviços, irmão.
Karander
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Post  GM Sat 24 Aug 2013 - 23:13

NRPG:
Leandro, recalculei seu personagem na ficha (não tenho a que você tinha usado) e na minha conta, com a ficha que você postou, ficaram sobrando 4 freebies. Comprei o livro de demonologia que você disse que o personagem tem. Com 1Sd a menos sobraram 9Nm. A respeito do seu equipamento vi que você pegou o kit de bucelarius, cuja idéia é ser o kit para quem trabalha como mercenário. Entretanto acho bastante válido que o Cassius tenha um kit equivalente de equipamento que "sobrou" dos irmãos.

RPG:
Karander wrote:Além de seus pertences pessoais Cassius decide levar consigo...
...um velho livro sobre o oculto trazido do oriente, majoritariamente em grego, mas com anotações em diversas línguas estranhas e ganha de seu amigo, o bispo, folhas de papiro novas, uma pena e um frasco de tinta, para fazer anotações sobre suas descobertas nesta terra de crenças pagãs que está ao norte da muralha. Dulcitus lhe dá também um clipeus (escudo), visto que seus irmãos não haviam lhe deixado um. O escudo oval era de um belo azul celeste, com o monograma de cristo, o Chi-Rho, rústico, pintado em branco. O bispo jurava que o escudo havia pertencido ao próprio Constantinus e que havia sido pintado quando ele teve a revelação do anjo do senhor.

(...)
Karander wrote:Essa terra escura e fria agora seria seu lar. Seu trabalho de trazer a palavra de NSJC a este local já o deixava empolgado, e ele fazia seu cavalo trotar mais rápido em direção ao portão. Voltou a si quando ouviu os alertas dos guardas para que parasse e se identificasse. Produzindo suas ordens de uma bolsa a seu lado esquerdo, grita para eles:

- Boa noite, senhores. Que as bençãos de Nosso Salvador recaiam sobre vossas cabeças. Sou Cassius Lunaris, com ordens para me juntar à tropa do Dux Fullofaudes. Me ordenaram encontrar sua legião aqui em Pons Aelius ou em qualquer outro ponto desta muralha que ele percorre para a proteção do Império.
Morien e Moried se entreolham, com clara desconfiança. Morien avança e toma o papiro com as ordens, examinando como se soubesse ler. Ele olha para Moried sem certeza do que fazer e o irmão mais velho interpela:

- Acompanhe-me companheiro. Perdoe Moried, hoje tem sido um dia atípico. Muitos visitantes ao nosso forte. - O irmão toma as ordens da mão de Morien e abre o portão. - Vou levá-lo até nosso comandante. - Morien, você já sabe... pegue os cavalos.

No caminho para o praetorium Cassius observa que o forte está praticamente abandonado. Um oficial pode ser visto saindo da edificação conforme eles se aproximam, olha na direção de Cassius e segue seu caminho.

- Quem devo anunciar? - pergunta Moried na porta do praetorium?
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Post  Karander Mon 5 Aug 2013 - 14:42

RPG:

Na manhã do dia seguinte o bispo Dulcitus envia um acólito para buscar Cassius em sua capela modesta. Quando este chega na igreja, um antigo templo de Mercurio, há muito abandonado e convertido nos últimos anos, é recebido pelo bispo em uma câmara subterrânea.

- Seja bem vindo jovem Lunaris. Espero que esteja tudo bem em sua paroquia. Sente-se e beba um pouco de vinho com seu velho amigo Dulcitus.
Cassius faz uma reverência e diz:
- A sua benção, eminência.


Lunaris acompanha o bispo até um par de bancos próximos ao fogo e toma o copo de cerâmica com o vinho aguado típico do dia a dia.

- Descobri que temos um grande amigo em comum! Nosso ilustríssimo comes domesticorum Sidonius lhe envia suas saudações e pede sua compreensão de que a bravura de seu pai não foi esquecida e que ele ainda o tem em sua mais alta estima. Neste espírito, ele lhe conseguiu uma posição nas tropas de Fullofaudes, para seguir os passos de seu pai e honrar sua memória.
Ao ouvir menção do Comes Domesticorum Sidonius, brevemente seu semblante se fecha, mas então ele se dá conta de que o bispo deve ter algum motivo a mais para chamá-lo aqui e ele tenta disfarçar o seu desgosto ao ser lembrado do fatídico destino que assolou sua família e que os deixou à beira da miséria.
Quando o bispo menciona uma nova posição, Cassius já leva um semblante mais leve e responde:
- Mas que ótima notícia, o Nosso Senhor está intercedendo por minha família e me dando a chance de prover e nos restaurar a nossa situação anterior. Entao Sidonius me quer como capelão para acompanhar as tropas do Dux?

O bispo se aproxima mais de Cassius, como se fosse contar-lhe um segredo.

- Eu, particularmente, acho que isto é providência divina! Como bem sabes não gosto nada de Fullofaudes, aquele franco barbárico entregue à toda sorte de vícios! Dizem que ele idolatra árvores e até reza para elas antes de todo combate. Esse tipo de tolice supersticiosa zomba do pacto que Constantinus fez com NSJC. De que adianta o soldado levar o lábaro se cospe para evitar o mal como um homem louco das florestas? Acredito que seu lugar nesse mundo está revelado e que ele é entre as tropas, espalhando o amor de Deus e o pacto da nova aliança. Servir como exemplo de que a única proteção divina que o soldado precisa é conferida pelo Deus Uno e se materializa no lábaro.

Conforme o bispo falava sua voz se elevava e ganhava a vitalidade da inspiração divina. Acalmando-se ele continua.

- Agora você deve seguir para o norte. Fullofaudes seguiu com o corpo de sua tropa para inspecionar os fortes da muralha há poucos dias. Com bom progresso você pode alcançá-lo na estrada. Leva estes documentos consigo pois eles são a prova de sua incorporação tardia às legiões e à unidade do Dux. Quanto a capela eu arrumarei um dos acólitos aqui na igreja para cuidá-lá em sua ausência.
- Agradeço por deveras vossa ajuda, eminência. Se puder, considere colocar Alberto Pullo em meu lugar, ele já conhece a capela e o meu trabalho para melhorá-la. Creio ser o jovem ideal para a missão em meu lugar.

Após conversar mais um pouco com o bispo e obter mais algumas informações (nada boas ) sobre Fullodfaudes, Cassius se despede do bispo e parte para fazer os preparativos para a viagem.

além de seus pertences pessoais Cassius decide levar consigo alguns livros sobre o oculto e um diário para fazer anotações sobre suas descobertas nesta terra de crenças pagãs que está ao norte da muralha.


Depois de colocar os assuntos em dia e de receber a benção do bispo, Lunaris recolhe seus pertences na capela e toma a via aureliana para Pons Aelius. Após três dias de viagem, quando somem os últimos raios do por do sol, (NRPG: estou assumindo que você providenciará um cavalo) a bela ponte aureliana surge e além dela o forte no terreno elevado. Na várzea, do outro lado do riacho tributário do Tyn, a pequena vila parecia já dormindo ou abandonada. No forte começavam a brilhar a luz de tochas e braseiros.

Essa terra escura e fria agora seria seu lar. Seu trabalho de trazer a palavra de NSJC a este local já o deixava empolgado, e ele fazia seu cavalo trotar mais rápido em direção ao portão. Voltou a si quando ouviu os alertas dos guardas para que parasse e se identificasse. Produzindo suas ordens de uma bolsa a seu lado esquerdo, grita para eles:

- Boa noite, senhores. Que as bençãos de Nosso Salvador recaiam sobre vossas cabeças. Sou Cassius Lunaris, com ordens para me juntar à tropa do Dux Fullofaudes. Me ordenaram encontrar sua legião aqui em Pons Aelius ou em qualquer outro ponto desta muralha que ele percorre para a proteção do Império.

NRPG:
nao faltou nada nao Erick, eu que parei de companhar o fórum , e peço desculpas. Seus irmãos me avisaram ontem que o jogo tinha efetivamente começado, então vim e revi tudo para fazer esse post. não prossegui muito com a história pois não sei que caminho você pretende levar a partir do portão.

Quanto aos pertences/ cavalos e dinheiro restante, meu laptop anterior fritou o hd( onde estava a minha ficha) e neste aqui o openoffice não está se entendendo com a sua ficha de excel. assim que eu tiver acesso a um excel em casa tento refazer a ficha e calcular os gastos monetários.
Karander
Karander


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Post  GM Thu 31 Jan 2013 - 12:06

NRPG: Pode seguir daí. Especifica por favor sua situação de cavalos e dinheiro restante.

Abraços
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Magister Ludi


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Post  GM Wed 9 Jan 2013 - 20:25

Cassius levava uma vida pacata cuidando de sua pequena capela em Eburacum. Quem via o humilde e jovem religioso não imaginava sua linhagem valorosa, quase toda perdida na revolução de Magnentius. Sidonius Severus, entretanto, não esquecia da linhagem de Cassius e não esquecera dos serviços que seu pai lhe prestara enquanto precones, inclusive salvando-lhe a vida em dada ocasião.

Sidonius era o Comes Domesticorum, comandante do exército pessoal do imperador e possivelmente o general mais poderoso em todo o império romano - e jovem para todo esse prestígio (O Comes Domesticorum era um vir illustris: o mais alto ranking social abaixo do imperador). Sua ascenção meteórica, diziam as más línguas, estava diretamente atrelada à sua fé, cristã, a preferida dos imperadores quase que initerruptamente desde Constantinus. Mas se questionados, os seus comandados diriam que isso era apenas intriga e que Severus era amplamente merecedor da confiança que lhe era depositada. O preço de todo este poder, é claro, era a inveja dos concorrentes e já escapara mais de uma vez da morte certa em armadilhas preparadas por rivais.

O último a ameaçar a posição de Sidonius foi o comandante da VI Lec. Gavius Ecletus, lacaio do franco Fullofaudes. Sidonius odiava Fullofaudes abertamente por diferenças religiosas - este não abandonara seus velhos deuses do carvalho - e secretamente por questões de ambição. Fullofaudes era o Dux Britanniarum e isso dava a ele poder inigualável sobre o suprimento de cereais produzido nas ilhas britânicas, necessário para alimentar os solares da Gallia. Não era surpreendente que, nos últimos séculos, a Britannia fosse a província que mais transformara comandantes em ursupadores. Sidonius não entendia porque o imperador tolerava o barbaro em posição tão importante e era urgente substituí-lo por alguém de sua confiança.

Seu projeto original era, através de seu cliente Paulus - conhecido como Catena, derrubar o Dux acusando-o de qualquer coisa, mas seu cliente fora afobado e perdera a oportunidade e o ataque viera cedo demais. Com o suicídio do Vicarius a única solução foi empatar Paulus resolvendo problemas menores no Egyptus, mas o tolo mantivera sua truculência habitual e acabara na fogueira do apóstata. Durante este período ele amaldiçoava ter perdido seus fiÈis clientes na Britannia, os Lunaris, na rebelião de Magnentius. Sem ter uma real escolha (e Sidonius nunca teve a oportunidade de perguntar se foi por escolha) pai e filhos descartaram suas vidas nas águas do Dravus na fatídica batalha de Mursa Major.

Mas Sidonius sentira que sua sorte mudara quando recebera a última carta de Dulcitus, o bispo de Eburacum com quem se correspondia regularmente. Dulcitus havia relatado a aptidão para a gestão de um jovem acólito, um Cassius Lunaris, e sua infelicidade por não ter uma posição mais desafiadora para oferecer ao jovem que a gestão de uma pequena capela. O sobrenome tão incomum apontou o óbvio para Sidonius: ainda havia crias de Lunaris na Britannia, nem todos os filhos estavam perdidos e, por conseqüência, ele poderia novamente atingir seus desafetos insulares. Imediatamente Sidonius pega um tablete de madeira e seu tinteiro e se põe a escrever uma carta que logo chega ao bispo Dulcitus.

Sidonius para Dulcitus, Saudações,
Espero, com a graça de Deus, que esta missiva lhe encontre em boa saúde. Alegria sem fim me trouxe sua última carta. Que um filho de Lunaris tenha perseverado é muito fortuito, pois me é cara a família já de muitos anos. Conforme minha responsabilidade para com este, que será eterna, recomendo o jovem Cassius para o serviço militar ao lado do Dux Brit. Fullofaudes. Já está arranjada sua incorporação ao exército imperial e acredito que ele será uma boa influência ao nosso comandante local, sábio nos caminhos de NSJC que ele deve ser. Peço que cuide de encaminhar o jovem ao seu destino e de seu progresso eclesiástico e que lhe mande as saudações de seu sempre patronus. Que nosso patronus maior sorria sobre nossos planos.
De: Sidonius Severus, Comes Domesticorum
Para: Dulcitus, Episcopus Eburaci

Na manhã do dia seguinte o bispo Dulcitus envia um acólito para buscar Cassius em sua capela modesta. Quando este chega na igreja, um antigo templo de Mercurio, há muito abandonado e convertido nos últimos anos, é recebido pelo bispo em uma câmara subterrânea.

- Seja bem vindo jovem Lunaris. Espero que esteja tudo bem em sua paroquia. Sente-se e beba um pouco de vinho com seu velho amigo Dulcitus.

Lunaris acompanha o bispo até um par de bancos próximos ao fogo e toma o copo de cerâmica com o vinho aguado típico do dia a dia.

- Descobri que temos um grande amigo em comum! Nosso ilustríssimo comes domesticorum Sidonius lhe envia suas saudações e pede sua compreensão de que a bravura de seu pai não foi esquecida e que ele ainda o tem em sua mais alta estima. Neste espírito, ele lhe conseguiu uma posição nas tropas de Fullofaudes, para seguir os passos de seu pai e honrar sua memória.

O bispo se aproxima mais de Cassius, como se fosse contar-lhe um segredo.

- Eu, particularmente, acho que isto é providência divina! Como bem sabes não gosto nada de Fullofaudes, aquele franco barbárico entregue à toda sorte de vícios! Dizem que ele idolatra árvores e até reza para elas antes de todo combate. Esse tipo de tolice supersticiosa zomba do pacto que Constantinus fez com NSJC. De que adianta o soldado levar o lábaro se cospe para evitar o mal como um homem louco das florestas? Acredito que seu lugar nesse mundo está revelado e que ele é entre as tropas, espalhando o amor de Deus e o pacto da nova aliança. Servir como exemplo de que a única proteção divina que o soldado precisa é conferida pelo Deus Uno e se materializa no lábaro.

Conforme o bispo falava sua voz se elevava e ganhava a vitalidade da inspiração divina. Acalmando-se ele continua.

- Agora você deve seguir para o norte. Fullofaudes seguiu com o corpo de sua tropa para inspecionar os fortes da muralha há poucos dias. Com bom progresso você pode alcançá-lo na estrada. Leva estes documentos consigo pois eles são a prova de sua incorporação tardia às legiões e à unidade do Dux. Quanto a capela eu arrumarei um dos acólitos aqui na igreja para cuidá-lá em sua ausência.

Depois de colocar os assuntos em dia e de receber a benção do bispo, Lunaris recolhe seus pertences na capela e toma a via aureliana para Pons Aelius. Após três dias de viagem, quando somem os últimos raios do por do sol, (NRPG: estou assumindo que você providenciará um cavalo) a bela ponte aureliana surge e além dela o forte no terreno elevado. Na várzea, do outro lado do riacho tributário do Tyn, a pequena vila parecia já dormindo ou abandonada. No forte começavam a brilhar a luz de tochas e braseiros.

NRPG:

"Words will heal it,
Love will conquer
The hearts of the hopeless
The almighty is still alive."
(Blind Guardian - Precious Jerusalem)


Last edited by EnderBR on Thu 31 Jan 2013 - 12:03; edited 1 time in total
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