O Destino de Vésper
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[367.12 - Pons Aelius] Gogarty [The lunatic]

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Post  GM Sun 15 Sep 2013 - 17:58

NRPG:

Vamos lá, o último prelúdio por enquanto!

RPG:

* crash * estoura o pote de cerâmica contra a parede, raspando os cabelos negros enredados do bardo que cantarolava sentado em um dos cantos do salão da taverna. Contra a porta da cozinha a figura imponente da matrona romana esbravejava. Apesar da idade e de ser uma mera taverneira em Pons Aelius, Flora ainda fazia uma figura bela e assustadora.

- Some daqui vagabundo!

O bardo, rápido, levanta-se e defensivamente (e com fome) prepara-se para retrucar, mas é interrompido pela bela menina de cabelos negros como os seus que irrompe no cômodo, aos prantos:

- Nâo mande ele embora não domina!! Não manda ele embora que ele me prometeu!! A gente vai casar, ele prometeu!!

Normalmente com a resposta na ponta da língua, o bardo está mais preocupado em juntar suas poucas tralhas de cima da mesa para dentro de sua sacola. A taverneira se aproxima, metralhando rispidamente em seu sotaque aristocrático:

- Eu lhe recebo sob meu teto sem lhe cobrar nada, para entreter os homens do Dux. Lhe dou cama e comida! Um bárbaro fedorento como você! Você pede para ficar mais um dia e eu lhe estendo essa cortesia, pois é meu dever de cidadã né? Hospitalidade! Não importa que é o meu negócio cobrar por hospedagem afinal você é um diabo de um bardo vindo do meio do mato e não é como se pudesse pagar não é mesmo? A porcaria da taverna está vazia então qual é a diferença? A diferença é que você não conseguiu guardar seu amiguinho dentro das calças e agora arruinou Catrin aqui, que devia mudar de nome não é?

- Não tem problema domina! Ele vai se casar comigo!!!

- Ele não vai casar com ninguém sua idiota porque esse tipo não casa com ninguém!

Gogarty se prepara para encatar a todas, tinha as palavras na ponta da língua, mas outro pote voa em sua direção, este certeiro. Ele se esquiva mas acha melhor não tentar a sorte novamente. A mulher era medonha! Com suas coisas ajuntadas o irlandês dispara em direção à porta e põe-se à correr. Passa rapidamente pelas ruas vazias e casas abandonadas de Pons Aelius. Começava a escurecer e o tempo estava esfriando rápido.

Virando uma última esquina e descendo a rua que levava até o Tyn e à bifurcação, que levava ou para o forte e para o oeste ou cruzando o rio para o sul e leste, Gogarty para acometido por um terrível senso de urgência. Algo na paisagem, no rio, nas árvores que se dobravam sobre a água, nos insetos entrando para dentro de arbustos e ocos lhe causa uma paralisia completa. Ele ao mesmo tempo sente-se engolido pelo momento e em um nível de consciência elevado. Como se pudesse quase ver o futuro descortinando-se diante de seus olhos.

Os deuses tentavam falar consigo. Ou isso ou a fome não concordara com o exercício físico forçado e lhe faltava o vigor agora para manter suas faculdades completas. Gogarty observa um peixe nadando perto da margem, bem próximo à superfície, fazendo ondas conforme sobe à superfície para comer insetos. O bardo se perde seguindo os movimentos do peixe e desperta de seu quase transe quando o peixe é arrebatado impiedosamente por um pássaro pescador que segue voando com sua presa.

Gogarty decide que sua melhor chance de se alimentar e gozar de boa conversa e diversão era no forte de Pons Aelius. A próxima vila ao Sul era longe demais, pequena demais e, sabia ele, cristã demais e com os seguidores do deus pregado o bardo não queria nada. Flora a taverneira, ele havia espiado, frequentava um culto feminino e se um lugar abandonado como Pons Aelius ainda mantinha um círculo de sacerdotisas era sinal de que a velha fé era forte neste local. Pensando nisso Gogarty subia o caminho para o portão do forte e divisa três homens usando armaduras romanas discutindo no portão. Agora tinha que se tornar Gogarty, o espetáculo, de modo a ganhar sua passagem para a cozinha do forte. Pegando sua lira, começa a tocar uma animada melodia.

NRPG:

Joriam, querendo sinta-se à vontade para "preencher as lacunas".

Para avançar a história de fato continue aqui!

"The lunatic is on the grass,
Remembering games,
And daisy chain and laughs,
Got to keep the loonies on the path"
Brain Damage - Pink Floyd
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